Dagda, o Bom

Olá pessoas, como estão?
Hoje, quero falar um pouco de Dagda, o Bom, grande divindade celta e iniciar o ciclo de divindades com ele.
Ao contrário do que muitos pensam, os deuses celtas se distanciam muito dos deuses gregos e de outras vertentes; no início, estes deuses não passavam de meros humanos, pessoas comuns, de vidas comuns e hábitos comuns. Na próxima postagem irei contar como eles adquiriram este poder e se tornaram divindades; Dagda por sua vez, foi um dos primeiros a se tornar uma divindade; alguns o citam como o primeiro deus celta.
Dagda pode ser considerado o patrono do panteão celta, assim como rei dos deuses (assim como Zeus e Odin). Ele deu origem aos outros deuses, onde muitos são netos, filhos e a relação familiar se distribui ao longo das gerações.
Ele possui uma filha, Danna; ela então decidiu continuar a hereditariedade divina e assim se originou a tribo que leva o mesmo nome da deusa. Dagda então se tornou um "juíz", o qual prezava apenas o que despertasse o lado bom do ser humano, o que lhe deu o título de "o Bom".

Atributos divinos:
Proteção, dos guerreiros, do conhecimento, da magia, do fogo, administrava a profecia, o tempo, a reencarnação, as artes em geral (principalmente a música), as iniciações (mágicas), a prosperidade e abundância.

Como era representado?
Era representado sempre como um homem velho, cabelos brancos e quase sempre com sua harpa, raramente com o caldeirão. Muitos celtas possuíam uma pequena harpa em casa como uma prova de fé ao deus.

Objetos mágicos:
Na realidade, não há muito o que dizer sobre as divindades celtas, pois o lado humano delas é tão forte, que muitas vezes, são confundidos como meros humanos em seus contos. Ele possui 2 objetos de grande estima e importância; um deles é o caldeirão, onde a comida que ali é gerada pode saciar a fome daqueles que necessitam e também pode gerar enorme abundância material e espiritual; tais como fartura, riqueza e conhecimento. Outro objeto, muito mais importante, é a sua famosa e delicada harpa; jamais sai do lado dela, pois é ela quem provê seus poderes magníficos, a harpa foi criada através de mágica e ela só pode ser manuseada pelo menos deus.
Dagda toca sua harpa com tamanha maestria e poder mágico, que é através dela que ele convoca as estações do ano, cada estação do ano possui sua música específica; a harpa também possui um papel fundamental para nós mortais, quando ela é tocada para alguém está para morrer, o som da harpa irá hipnotizar a pessoa e a fazer cair em sono profundo; desta forma a pessoa irá para o plano dos mortos sem nenhuma dor ou consequência, será como um simples sonho.

Na atualidade:
Dagda, assim como outras divindades celtas, não possui tanto reconhecimento; muitas vezes se encontra no esquecimento das pessoas. A Irlanda é o país onde ele continua vivo com mais intensidade, porém os locais de onde suas raízes não brotaram, muitas vezes é até mesmo desconhecido.

Na próxima postagem, explicarei com mais detalhes como surgiram às divindades e o porquê de serem tão humanizados.
Abraços enormes.
Escrito por Felipe M.

1 Response to "Dagda, o Bom"

  1. Anônimo Says:
    27 de agosto de 2013 às 23:10

    muito bom cara tava procurando mas nao encontrava historias boas sobre os deuses celtas conheci um pouco do dagda no hystory chanel mas era muito resumido aqui ta melhor parabens se souber de outros sites de mitologia celta ou qualquer deuses me passa cristiano.rodrigues46@yahoo.com

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